Projetos e Programas
Em 21 anos de atividades desde o concurso no Instituto de Estudos Avançados da USP, a Cidade do Conhecimento desenvolveu e apoiou dezenas de projetos e programas em formatos variados, sempre situando-se no horizonte das políticas públicas de inclusão e emancipação digital.
Games for Change América Latina (2010-2020): a mais importante rede mundial de promoção de jogos e mídias imersivas como instrumentos de transformação com impactos em educação, cultura, cidadania, artes e empreendedorismo.
Rede Pipa Sabe (2003-2006): o objetivo deste projeto foi jogar uma “rede” sobre a praia de Pipa e região, no Rio Grande do Norte, “puxando” talentos, revelando-os em ondas de oficinas e incubando projetos, empreendimentos, produtos e serviços capazes de liderar uma revolução cognitiva na cadeia produtiva do turismo local. Foi financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF), Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) da Presidência da República e Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência e Tecnologia), com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP. O projeto foi encerrado em 2006 com a manutenção do telecentro da Praia da Pipa sob responsabilidade da ONG Educapipa, sob a liderança de Norma Fagundes. O projeto promoveu uma reengenharia das cadeias produtivas em favor da geração de oportunidades de emprego, renda e investimentos na localidade de Pipa e região. Entre os destaques estava a criação do “garatuí”, uma moeda social local, assim como a produção de conteúdo para telefones celulares (fundos tela, ringtones) e o apoio à formação de uma ONG que garantisse sustentabilidade ao projeto de desenvolvimento local animado por redes digitais.
Educar na Sociedade da Informação (2001-2005): O programa Educar na Sociedade da Informação foi o canal de acesso direto para a Cidade do Conhecimento da USP oferecido a professores e outros profissionais do ensino médio e fundamental, educadores em organizaçõees públicas, privadas e do terceiro setor. Mais que um curso de atualização com pesquisadores de destaque da USP e de outras organizações, foi um espaço para a formação de redes de contatos com profissionais que lideram iniciativas educacionais, projetos de pesquisa e ações sociais fazendo uso inteligente das novas tecnologias de informação e comunicação. A dinâmica do programa incluiu a realização de encontros presenciais, dinâmicas de grupo usando a Internet, e a realização de projetos específicos. Em cinco edições, foram realizados 25 módulos com uma audiência estimada em 2 mil professores e alunos. O programa contou com o apoio da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Dicionário do Trabalho Vivo (2002-2003): O projeto criou oportunidades para a troca de conhecimentos e experiências entre diversos grupos interessados no futuro do mercado do trabalho. Fazer um dicionário é ter a oportunidade de influir nos significados dos termos, pois ele será consultado por trabalhadores, empregadores, estudantes e técnicos dos governos. Neste projeto, cada palavra ou expressão foi discutido por estudantes e trabalhadores, inclusive aposentados e desempregados. Criado antes que a “Wikipedia” ampliasse globalmente a participação colaborativa na criação de obras de referência, o “Dicionário do Trabalho Vivo” foi um projeto pioneiro patrocinado pela Secretaria de Relações do Trabalho do Estado de São Paulo.
Gestão de Mídias Digitais (2002-2004): Parceria com os governos estadual e municipal de São Paulo, este programa teve como foco o profissional de nível médio atuando em pontos de acesso à rede mundial (infocentros, telecentros, bibliotecas, escolas, postos de saúde e do correio, etc.). Formou cerca de 200 monitores e gerentes que desempenharam importante liderança em iniciativas de inclusão digital.
Oficinas de Design Social (2001-2003): nessa iniciativa associada às atividades de pós-graduação da USP, em rede com o Media Lab do MIT e institutos de pesquisa e design em outros países, com apoio do IPT, um programa composto por aulas magnas e por oficinas reuniu estudantes de pós-graduação de todas as áreas de conhecimento, assim como pesquisadores do IPT, em grupos de voluntários para resolver problemas apresentados por liderançaas comunitárias, ONGs e órgãos do poder público local (creches, postos de saúde, bibliotecas, infocentros, telecentros, etc.).
Meninas Cientistas (2001-2002): Nesse projeto foram reunidas na mesma rede alunas de ensino médio e trabalhadoras que atuam em áreas de pesquisa e desenvolvimento, ciência e tecnologia, com o patrocínio da Cátedra Regional Unesco Mulher, Ciência e Tecnologia na América Latina, sob a coordenaçãoo da Prof. Dra. Regina Festa (ECA-USP).
SebraeCidade (2003): projeto desenvolvido em parceria com o Sebrae-SP, pretendeu fortalecer e valorizar as competências criativas do empreendedor em 4 localidades na capital e interior. Foi o piloto do programa “Sebrae na Rua”. Durante 6 semanas uma caravana percorreu o Estado de São Paulo, promovendo novas formas de acesso e produção e gestão de conhecimento, com a participação de especialistas, consultores e lideranças locais.
e-Voluntários: Em 2001, ano Internacional do Voluntário, a IBM Brasil lançou seu programa “e-voluntários” com o apoio do Instituto Ethos. Nesse trabalho conjunto, pesquisadores da USP avaliaram o projeto-piloto de voluntariado virtual, iniciativa original – em termos internacionais – do projeto da IBM. Realizado em parceria com a Fundação de Apoio à Faculdade de Educação (FAFE) da USP.
Siga-nos